Réquiem do infinito
A morte é uma doença crônica. Elis foi perturbadamente irônica. Almodóvar inventou o vermelho. Ferreira Gullar foi exilado e preso. Toda noite alguém vem ao mundo. Nunca foi tão profundo. É preciso segurar o céu. A vida é uma folha de papel. Antes de tudo, o pranto. Se morre todo dia um tanto. Amores nascem de graça. Na prisão ninguém faz pirraça. O rock morreu às traças. Ainda que o dia arda, toda madrugada acaba. No fim, tudo é nada.