Surreal
O Poeta vê o mundo desnudo;
Do conhecido ao desconhecido;
Da realidade, o estranhamento;
Da imaginação, o onírico;
Em meio a imagens abstratas;
Realidades, sonhos;
Onde nada é reduzido ao reino da lógica ;
Em seu mais belo altar de sonhos;
O poeta tem noites de espanto;
Escreve uma ode ao que se desnovela;
Algo maravilhoso, terrível e belo;
O inverossímil;
Sobrenatural,
A fantasia;
A imaginação;
Tudo naquela visão,
Palavras saídas em lampejos,
Sem qualquer filtro ou freios;
Se apresentam;
Trazidas à tona numa linguagem automática;
Onde se reinventa o real;