Perdido/apelo

Eu sei

Você ainda me ama

E ficarei em tua memória por alguns anos.

 

Possivelmente foram meus olhos cor de tigre que se encantou com os teus de onix...

Esses teus olhos de misterio negro,

Joia de historias do tipo - roubado da peregrinação carnal que transcende

a noturna fantasia de tua dominação em meu corpo submisso colidindo c

om as meditações do amanhecer no meio da manhã,

Onde tu foges ou fode a carne e esquece meus tremores em lençóis úmidos de nós.

 

Como um mágico ou personagem de meus sonhos,

Te escrevo, te rasgo, te apago e ainda assim te amo

E agora, talvez folheando livros deixados para trás,

Com capítulos com teu nome.

 

Independentemente do insight que crio lembrando teus

olhos negros refletidos nos meus de tigre,

Sigo te eternizando e absorvendo que te apago

a cada avanço do dia e chegada da noite...

 

Não é uma tragédia e nem um abandono.

Tu extrai lágrimas negras de meus olhos e

No desejo profano, meus olhos em mistério te sinto...

Até que tu chore e definitivamente pelo Adeus não mencionado

e gargalhe quando entenderes que não somos uma comédia,

até que um de nós morra dentro do corpo do outro.

 

Enquanto isso…

Apenas aqui

Removendo a

maioria dos vestígios teus

Ensacado em um plástico preto

montoado em cantos de mim. 

Sob meus perdidos amantes

eternizados  em textos cruéis,

Para manter minha sanidade intacta

retificando que nos perdemos

sem definição de papeis.