TRAZER VELHO

TRAZER VELHO

O trazer nasce nos modos olhados pelo guardar.

As dormências observam os voos pelas frestas tardias das recordações.

O quase corre na escuridão das visitas materiais e funcionais.

O comércio desenha os lugares dos meios quentes, construídos pelas vezes da memória.

As preparações das ciladas quantitativas e pessoais escondem as fotografias nas antiguidades do sono.

O acordar da luz adianta-se às intensidades aparadas pelos envelhecimentos das formas, alicerçadas nas inércias.

Sofia Meireles.

Sofia Meireles
Enviado por Sofia Meireles em 01/01/2024
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