Tempo ao Verso
Esperei a voz do amanhã me acalmar, aquela que soa nos bambuzais e traz para mim o encanto da solitude.
O transmutar nos caminhos da solitude me fazem regressar ao meu próprio compasso das notas da minha alma.
O meu passo no meu tempo em que eu sou ave do meu íntimo de mãos dadas com a minha companhia a suavidade.
Esperei a voz do amanhã, a voz do sol aquecendo os meus pensares. Despertando as margaridas plantadas nas eras de aquário, para honrar o sol no meu ser silencioso, nas cascatas da minha poética interna.
O tempo e a poética não fluem na mesma onda. Ando assim quando tenho tempo foge a estesia das mãos, quando não tenho tempo surge ela com toda magia.
E assim vou na expressão do meu desejo irreverente, revendo meus versos soltos em busca de espaço para singrar no meu mar da Poesia.
Em tempo ao verso que amo...