O BELO TEXTO

Agradeço a Deus todas as palavras que Ele me inspirou em 2023. Escrevi aqui vários textos e a eles dei títulos que lhes deram alguma beleza. Não estou dizendo que todos os textos foram belos. E, por falar em beleza de texto, vou tentar discorrer sobre estética poética. Para mim, quando escrevo eu estou procurando o belo poético ou o belo em prosa. O que eu entendo por prosa poética? Não me é difícil definir isto. Imaginemos um conto. O conto pode ser muito belo se descreve uma situação incomum, ou mesmo comum, mas que nela encontramos a beleza da condição humana ideal. O que eu entendo por beleza da condição humana? E ainda por cima, ideal?

Lendo Padre Fábio de Melo lá está escrito que nós seres humanos somos frágeis. E se lemos textos que se debruçam sobre a condição humana, vemos que nós podemos pouco a respeito de nós mesmos. Daí eu resolvo escrever um conto ou um poema em que doto os personagens neles de capazes de transformar a fragilidade em algo muito especial. O que eu chamo de algo muito especial? Não é difícil. Por exemplo, doto um homem pobre e sem recursos de encontrar a felicidade. Mais belo fica o texto se a felicidade é algo que ali estava aos pés do homem pobre e sem recursos e ele a encontra. Nestes nossos tempos onde quem tem decidido as coisas é o Deus-dinheiro, o conto fica belo. Principalmente porque comovente. E o poema? O poema é mais próximo da beleza plástica, como se o poeta desenhasse com o uso das palavras.

Como pode o poeta desenhar com as palavras? Eu digo desenhar, mas viajo numa soma de palavras que é dotada de concordãncia com a beleza dos sentidos. E, principalmente, do sentido semântico que as faz concordar entre as palavras usadas para se conseguir um poema belo.

O poema belo, a expressão já diz tudo. O belo é subjetivo. Para cada um a beleza onde cada um a encontra

MOEDA-MG.

Aristides Dornas Júnior
Enviado por Aristides Dornas Júnior em 30/12/2023
Reeditado em 30/12/2023
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