Pouco antes dos sinos das Igrejas dobrarem, e dos fogos de artifício mais uma vez espoucar...

Nesta antevéspera da virada de ano 2023/2024, dediquemos alguns preciosos instantes para refletir profundamente sobre as danosas atitudes de tantos ocupantes de mandatos políticos nos três níveis de governança do vastíssimo território brasileiro, assim como na inquietante explosão da marginalidade desde os grandes centros e suas apavoradas periferias, até os mais distantes rincões rurais… Acredito que deveríamos refletir também urgentemente nos gravíssimos níveis de desalento da decrescente população em idade produtiva, mormente os mais jovens, despejados semestralmente por faculdades quase fictícias em relação aos seus duvidosos conteúdos escolares e técnicos, isso que vendem a altíssimos custos para seus deslumbrados estudantes que foram iludidos a seguir pelo caminho mais fácil, diante dos tradicionais - e ainda dificílimos vestibulares -, estes que os poderiam ter levado a cursos também difíceis, embora absolutamente confiáveis no que tange a receber a preparação técnica eficaz para enfrentarem a boa competição do mercado de trabalho, e consequente garantia de benefícios profissionais reais para seus futuros clientes, e de forma mais ampla para a população em geral. Assim, e não tivessem sido iludidos pela massacrante oferta de tantos falsos caminhos aparentemente bem mais fáceis que suas possivelmente difíceis realidades pessoais, familiares e escolares, ou pelos tantos pífios “atalhos” em forma de cursos preparatórios e de níveis superiores assim enganosos - pois praticamente vazios de conteúdos formadores de verdadeiros profissionais para abastecer o legítimo e cada dia mais exigente e competitivo mercado de trabalho -, e então prejudicando quase irreversivelmente, verdadeiras multidões de jovens que bem logo poderiam começar a viver suas escolhidas profissões com real entusiasmo contagiante, produzindo e evoluindo admiravelmente, independentes desta ou daquela ideologia política do poder reinante.

Que tal seria neste marcante período refletirmos também profundamente sobre as negativas atitudes de tantas e tantas criaturas astutas, enquanto furtivas, sorrateiras e de olhares ligeiros e fugidios… Sabe aquelas pessoas que quase nunca encaram francamente os seus interlocutores, enquanto dificilmente demonstram bons níveis de comunicabilidade, quando muito falando através de murmúrios ou monossílabos?

Assim, deveríamos decidir serenamente, se as queremos ainda ao nosso lado durante todo o transcorrer do ano que logo iniciará.

Isso, naturalmente, se também não personificarmos tais danosos perfis temperamentais, psicológicos ou ainda sociológicos.

Espero sinceramente que isso tudo não nos impeça de continuarmos valorizando e também praticando respeitosamente a ternura, a gentileza, a cortesia, a condescendência e a generosidade, qualidades pessoais estas que correspondem fielmente aos primeiros sólidos e confiáveis degraus para a amizade verdadeira, o amor incondicional e a ainda quase utópica humanidade pacífica e solidária, então moralmente desatrelada do falso caráter da mídia controladora…

Desejo a todos os meus poucos mas preciosíssimos leitores e leitoras desta página, um deveras feliz enquanto amoroso e produtivo ano de 2.024! Quando, assim espero, todos possamos continuar nos apoiando mútua e legitimamente, enquanto ainda em plena e satisfatória atividade.

Armeniz Müller.

…Oarrazoadorpoético.