Duas rotas e uma verdade
Sem força, ânimo e empolgação
O Barco da vida segue a deriva
A mercê das marés iludido ,
Se priva em meio ao oceano
Sem remos velas ou timão
O comandante pre julgado a negativa
Prevê submersão e induzido
É distorcido fatalmente ao desengano .
Uma embarcação silenciosa ,
Cuja os caminhos e desafios
Poucos arriscam se aventurar
Raros ousarão a rigorosa
Jornada entre dois navios .
Bravo e forte nada pode nos parar .
Desde pequeno
escolhi navegar sem âncoras ,
Eu não pulo do meu barco ,
Com ele fico , até afundar.
Os tripulantes são crianças
Que esbravejam a minha dureza
Mas eles nunca colocam na mesa
os reais motivos que dessa viagem
tornaram do capitão um ser tão duro .
Dois destinos , um caminho .
Ou você escolhe ser um tripulante ,
Que pula de barco em barco
e sai inventando suas histórias
Ou você escolhe ser o dono do seu navio
E ao invés de contar ,você as cria .