PASSOS PASSAGEIROS
PASSOS PASSAGEIROS
Os lugares passageiros do trazer definem os períodos individuais das combustões.
É no já que o muito do quando chega como um transportar.
As misturas dos números opcionais medem os chamados.
As espécies derrubam as variações dos modos.
Os pagamentos frios substituem o agora pelos dizeres do mais.
As honras nomeiam a ignorância com os gastos pessoais.
Os confortos pecam pelos lamentos das adversidades.
A santidade dos troféus prega as negações na igualdade.
Os ardores se abrem ao florescer público.
As noites se alongam às distinções lançadas à rapidez dos sinais.
As disposições das direções coletivas ainda precisam de convívios.
Os apoios ensinam os caminhos das elevações.
As observações do onde se veem no depois.
O adormecer popular contraria a iluminação íntima dos abrigos.
A luz demole o tudo hóspede.
As tentativas do sono temporal atrasam ausências escuras.
As lembranças do apenas e dos segundos recuperam coberturas.
O ouvir não sabe transmitir as posições da escuta.
As vezes dos deveres caem nos torpores dos vícios.
Os efeitos do ter arejam o abafar da secura.
O desligar material das alergias umedece o colo do tato.
O talhar tece baixezas.
O atirar corta os sustentos dos alicerces.
O arrecadar da pequenez funcional tropeça em unicidades esbarradas.
Os julgamentos repousam nas idas buscadas pela morte.
O além abate o nunca dos cantos que voam.
Os encerramentos de algo, quase rentes ao chão, fazem das sombras um começo do ficar.
O parecer limpa os tombos do levar.
Os desaparecimentos receiam o pouco demonstrativo.
O bastar está atento aos movimentos dos olhares.
A qualidade dos sorrisos gratificam as euforias das entregas.
O fim do orgasmo, sempre físico, segue na fortaleza dos abraços.
O banho dos odores diferencia-se na alegria.
O talvez clandestino viaja subitamente para novos leitos.
Os despejos acordam intervalos.
O encostar dos instintos continua transitório.
Os levantamentos dos rumores condicionam o frescor.
O possuir externo desbrava os fechamentos das armas.
Os batimentos de fora se jogam nos enterros.
Os pacíficos estragos atrofiam o vestir.
O logo sentimental ergue alargamentos.
Os pesos das horas procuram abalar as fugas dos terrores.
As imagens podem subir ao despedaçar mental.
Tardio, o haver se demora nos rompimentos.
O arrancar quer o nada crescente.
As alturas marcam os dias.
Os retornos egoístas da música atenuam os pretéritos.
O embarcar clama o fulgurar do correr.
As margens acenam ao caminho da felicidade.
O abandono persegue a claridade fulminante.
Os cruzamentos com os paraísos respiram o pior das páginas sujas.
As partidas dos preenchimentos intensificam aconchegos.
Os enforcamentos conseguem vigorar nas resistências.
As permanências divagam nas inutilidades dos pedidos crentes.
A química unge as recolhas dos pensamentos.
A ajuda das mesmices sonha com o passado.
O morrer vem nas verdades inteiras do machucar.
As persistências derramam porções nas astúcias constituídas pela infância.
O conspurcar para no presente.
As ameaças das certezas voltam nas definitivas repetições.
A duração das seivas falsificam os ocos interiores.
A extrema opacidade circula pela esperança.
Os fingimentos avistam as dores nas resignações.
Os esquecimentos atravessam aturdimentos.
A história do hoje há de cuidar do amor.
O ultrapassar do prazer resta nos testes.
O fogo apaga as vãs escritas.
Os versos da memória alheia às palavras leem o deixar.
O dar tenaz encontra-se com a servidão.
As recordações metafísicas utilizam-se da poesia.
Os proveitos ressoam nos passos das precipitações.
Sofia Meireles.