Blecaute
Tem coisas que não se apagam
Ficam ali escondidos nas memorias dos gatilhos
Prontinho para nos beliscar quando menos imaginamos
Um passo em falso e alguns sentimentos afloram como vulcões em erupção
E quando não,
A neurose em busca de um falso controle
Uma sensação de que se for assim,
Tá tudo bem!
Até que o silencio de alguns minutos se tornam um grande vazio.
As paredes ganham pernas
E o coração bate forte no vácuo do peito
Inundando os corredores de emoções
E a concentração já foi para o brejo a muito tempo
Ninguém lembra o porque de ter aberto a porta da geladeira,
As gavetas dos fios de lãs estão sobre a cama,
O ferro de passar na tomada por sorte estava desligado,
A xicara de café, a onde estará?
Talvez sobre a maquina de lavar
Mas de quem será a culpa?
Do TDH que os comprimidos não curam,
Dos canais de notícias e redes sociais,
Das contas que não fecham,
Dos amores mal resolvidos,
Da Infração,
Ou talvez,
Da falta de tempo der ver as estrelas.