Glória!

Ó, Vida!

Te glorifico

Neste instante!

Juntei os cacos que restou do que fui

E ressignifiquei-me em ti

Cada um deles, a considerei no renovo

Neste mosaico que me representa

Sou em cada parte

Não conhecia a Totalidade

Não me vejo sem o sentido da inteireza do ser que me movimenta, em cada parte inacabada, em cada erro insanável que pratiquei, em cada deformidade que ficou, e hoje integra a obra em evolução que resulta de mim.

Reveste um significado Tenebroso, Estupendo, magnífico!

Acredito ser ele, o ressoar do que pode ser a Essência Divina.

Tudo que sou de Alma, vem Deus junto.

Está Ele no avesso e no verso, confirmando os estragos, sendo na aurora nascente em que a esperança me leva, e na certeza de que o passado que se exaure nos últimos instante do tempo velho, não será mais.

Reside em mim um novo calendário, um novo tempo.

Somente existe.

Não há um slide dele.

Mas no coração um carimbo de Deus de que o Novo chegou para ficar.

E seu Reino, como é no céu, assim será!

Glória! GLÓRIA A DEUS! HOSANA ÀS ALTURAS!

Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 27/11/2023
Reeditado em 27/11/2023
Código do texto: T7941535
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