O futuro bate na minha porta.

O gosto doce do café, despertava qualquer mente para iniciar a tarde. O barulho das vozes afobadas e das risadas altas, gerava uma dor de cabeça pertinente. Era como sentir cada minúscula veia pulsando na cabeça, trazendo a dor e o enjoo sugando cada parte do corpo. Entre olhares observadores, os pensamentos buscavam um novo mundo, para fugir da fofoca e da conversa desnecessária, a mente buscou encontro com quem mais desejava ter por perto. O olhar castanho, tinha o reflexo dócil e o sorriso ingênuo, que ao mesmo tempo era diabólico. Momentos que vem e foram, trouxeram a tristeza para a alma, perguntas jamais faladas e agora, nunca respondidas, atormentam a mente naquela tarde quente. O final do ano nunca haveria de ser tão triste, quanto agora teria se tornado. Antes, o que seria algo diário, se tornará uma vez ao ano. Tendo isso, a alma logo murchou, de tristeza e de amor, pois tudo o que mais desejava era tê-la para sempre. Mas, agora, vê-la será quase que impossível, pois a vida está andando muito rápido e nela, ela aí de ficar.