Cordel da alma
"Cordel da Alma: Poesia Viva"
No sertão da vida, onde o sol arde forte, vou rimar sobre a alma, um canto sem açoite. A alma não tem cor; é como o vento a passar, um poema sem tintas, no peito a pulsar. Nas veredas da vida, onde os destinos se unem, a alma é poesia, é dança, é fumaça. Não se pinta em tons, nem preto, nem branco; é um arco-íris sutil, no céu do encanto.
No cordel da existência, onde as linhas se entrelaçam, a alma é viajante, pelos caminhos que abraçam. Não há cor que defina a sua essência; é um universo vasto, de pura fluência. Nos olhos do poeta, a alma é tinta invisível, rima com o amor, melodias inaudíveis. Não se prende a fronteiras, nem muros construídos; é livre como o rio, em leitos escolhidos.
No xaxado do sentir, alma dança no terreiro; não importa a cor do corpo, é luz, é nevoeiro. Sertão de sentimentos, onde a alma vagueia; no cordel da existência, a poesia semeia. Assim, sem amarras, a alma voa no alpendre; não se põe em gaiolas, nem se deixa prender. Neste cordel da vida, onde versos vivo, a alma é a canção que os poetas entoam e abraçam.
Rô Montano________✍️