Diligente

O amor, para onde vai quando passa?

Não vai, não sai, descansa.

Dorme num canto, de onde apronta.

Engendra motivos, elenca os ativos

de onde balança.

Nomeia amizade a quem na verdade, ama.

Tem vezes, parece que odeia.

Passeia por lendas, histórias, romances.

Só para ver se de um lance encontra.

Um sentido animal, uma lembrança real

um desencontro.

Para onde vai o amor quando passa?

Se solidifica. Só muda de estado, fica.

Quando vem um agente, derrete.

Corre de novo nas veias.