QUEM QUER?
Quem quer?
Sil Cervantes
Um coração apaixonado,
por bolero embalado,
solto na madrugada,
filho do vento
brisa leve,
de sopro lento...
Um réu, confesso
um caso anarquista, desgovernado,
pelo tempo amparado...
Quem quer?
Um sonho arrasador,
um caso de amor
um mar de sensualidade
meu próprio ser,
declamado em poesia...
Desculpe se parece covardia,
sempre apaixonado, nunca calado
um coração
à flor da pele,
infrene oração,
imaturo
influxo de um fruto maduro
no pé desta vida
bandida...
Quem quer?
Poupurri de vários escritos meus, adequado para o tema.
Sil Cervantes