Desconexão
As águas calmas que te banharam
Emersas de vento, sol e de areia,
Na ausência de palavras; se ressequiram.
Vê-se de longe um abismo cruel
Fruto de dias insanos de vastas provas
De inocência e malandragem, prosseguiram.
Na indolência de um silente "Não",
A ficção com a realidade, redimia-se
Seguia expectativa de um fervoroso"Sim"
Mas não temais; bloqueie todas as janelas.
Sem medo, consciente, se esvazie.
Era a voz que de longe se ouvia.
Não há nada mais do que se esperar
Perdão ao leo de nada se alivia...
As cartas na mesa já foram lançadas
Futuro mortificado em um brevel findar.
Leque de infinitas ofertas, jogo de persuasão;
Vê -se fases, planos postos em linhas bossais
O certo é fugir silenciosante enquanto há tempo.
Não há qualquer resquício de compaixão...
Tens visto uma grandeza de quereres
Ali, nas redes e contendas ao seu redor
Abominando o que lhe desperta gatilhos
E ao final, em desconexão com o mundo dos covardes
Verás que cessaram todos os empecilhos
Restará somente flashes do que foi pior
Transformado em dissertação de Poesia
Para as alegrias, restará toda a sua certeza
De uma ilusão que no coração se sucumbia
Desconectado e pleno viverá o seu Melhor.