ONDE LONGÍNQUO
ONDE LONGÍNQUO
O onde que habita nos esquecimentos vastos das madrugadas floresce nas ausências.
Sendo um egoísmo do apenas, as lembranças se sepultam na inércia danosa dos intervalos.
A fuga da insônia relativa ao mover possui apoios nos nomes do deixar.
Os apontamentos físicos das substituições cíclicas abraçam os desejos do não existencial.
A grandeza do terror demonstra as localizações dos naufrágios sobrenaturais.
O esconder se arma com os modos dos voos respiráveis, para que os sorrisos se encham de graças etéreas ante os crescimentos das dores simultâneas.
O além termina nos anseios exigentes de imagens próprias.
As submissões da vida definem o mais pelos olhares dos avistamentos e dos enfrentamentos.
A alegria nativa dos paraísos enterra as circulações no fim do ficar livre.
A mesmice sábia dissolve o turvar das levezas na carne da infância comparativa e longínqua.
Sofia Meireles.