ONDE LONGÍNQUO

ONDE LONGÍNQUO

O onde que habita nos esquecimentos vastos das madrugadas floresce nas ausências.

Sendo um egoísmo do apenas, as lembranças se sepultam na inércia danosa dos intervalos.

A fuga da insônia relativa ao mover possui apoios nos nomes do deixar.

Os apontamentos físicos das substituições cíclicas abraçam os desejos do não existencial.

A grandeza do terror demonstra as localizações dos naufrágios sobrenaturais.

O esconder se arma com os modos dos voos respiráveis, para que os sorrisos se encham de graças etéreas ante os crescimentos das dores simultâneas.

O além termina nos anseios exigentes de imagens próprias.

As submissões da vida definem o mais pelos olhares dos avistamentos e dos enfrentamentos.

A alegria nativa dos paraísos enterra as circulações no fim do ficar livre.

A mesmice sábia dissolve o turvar das levezas na carne da infância comparativa e longínqua.

Sofia Meireles.

Sofia Meireles
Enviado por Sofia Meireles em 05/11/2023
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