Vem! Vamos que vamos!

Saberias tu quem sou?

Tu sabes quem és?

Me medes, e me discernes, pelo que escrevo, e realizo como gente.

Que casa tenho construído? Que alicerce, a tenho sustentado?

A vida tem que ter válido a pena quando eu for.

Caso contrário, o monte de ossos que provará que fui um dia, terá mais utilidade, que a obra, a qual deixarei como fruto na Seara.

Pobre e miserável seria, se construísse , com a imaginação, um menu de primícias, e o apresentasse como sendo o que alimento.

Criando cenas, e palcos de bem aventurança.

Quando, na realidade, estivesse a degustar degetos de insignificâncias; morte, mágoa, angústia, e insatisfação, o menu corriqueiro, à disposição, gratuitamente, aos homens e às mulheres deste simplório mundo, adeptos do serviço ao ego.

E aí? Me conheces? Vive na casa que moro?, circunda-me, mas....

Vejo o novo, pressinto-o no agora.

Me sinto inteira nele.

Tu também estás.

Percebes?

A glória do segundo tempo, é melhor do que o velho.

Não se preocupe!! Estamos ! Realize!

Realizemos!

É agora, ou nunca mais!!!

Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 31/10/2023
Código do texto: T7921183
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