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UMA “EXPLICAÇÃO” OU UMA “JUSTIFICAÇÃO”?

 

A visão do morro a que não poderia ser evitada devido ao seu tamanho

E para que [alguém] isto faria?

E nenhuma nuvem no céu n’aquel’instante presente se fazia

Tudo era paz

Como é bom caminhar sem rumo e sem querer explicação para nada!

 

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A questão (a existência) do mal ... no mundo e no tempo

O sofrimento a oprimir [exageradamente ou não] os inocentes

As inúmeras dificuldades dos justos

Oh! Inquietaria alguém neste tempo em que se desconhece a empatia?

 

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O caminho só existe para quem nele trafega

E pouco importa [para ele] a distância

Ou s’existe a ameaça d’algum perigo

E, portanto, sem olhar para trás ei-lo a seguir ... (sem medo)

 

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Em todas as guerras quantas crianças sofrem [na pele]!

O sofrimento [delas] ...

Ao que alguns desejariam uma “explicação” (uma causa)

E outras até gostariam d’alguma “justificação” (um "porquê")

Ou o que [elas] fizeram “para merecer”

(Se é que “alguma coisa” fizeram!)

 

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Os olhos do vivo viajante não deixam escapar nada

Simplesmente cois’alguma

Seja de longe, seja de perto

Tudo lhe toca

Ao que nada lhe foge à vista

Nenhuma árvore, nenhum pássaro, nenhum rio ...

Absolutamente nada ...

 

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Quando, pois, a Vida entender a nós faria certas circunstâncias,

em que sobr’elas nos foge toda e qualquer compreensão?

Ou será que ela -a Vida – não quer que nos intrometamos em suas ações,

e assim desamparados ficamos pela cegueira de nosso entendimento?

 

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O que nos ensina o rio em seu curso?

Ah! somente um cérebro vivo (e que esteja presente) pode saber

É preciso estar o tempo todo “sensível”

(Algo raro nos dias de hoje!)

 

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E haverá um tempo em que nosso fraco “entendimento” será capaz

de tudo compreender?

A verdade é que chagada s’encontra a alma

Razão pela qual não se acha capaz de alcançar uma sabedoria maior qu’ela própria

E assim, não a alcança

Atada visto qu’está nas redes de suas “cegas interpretações”

Que long’estão muito ... da Verdade

 

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A vida [e tudo nela] é belo

Mas faz-se preciso ser livre de afirmações e negações

Sim, tudo aquilo que a enjaulem dentro de ideias e conceitos

E apenas a estar “consciente” ... dela mesma

 

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Ah! “O céu é do Senhor, enquanto a terra Ele deu aos seus filhos” (Salmo 113:16)  

Mas, se não sabemos (ou não concordamos) com certas “vontades da Vida”

a que se realizam na terra, seríamos inteligentes com relação as celestiais?

Oh! falar sobre o céu n’um tempo em que se acredita somente na terra,

nest’hora em que o mundo não quer qu’espirituais sejamos ...!?

Oh! Deixa quieto!

Contudo, há certas horas em que, ainda qu’esqueçamos que temos alma,

as circunstâncias nos instigam a querer saber o “porquê” [de tantas coisas]

 

1656935.jpg

 

Pois então ...

Uma “explicação” e também uma “justificação”

Será que um dia teremos?

Talvez sim, talvez não

E [aqui] ond’eu não solucionei [sobr’elas] a questão,

até porque não foi o meu propósito, deixo uma pergunta:

Para que queremos uma “explicação”, seria unicamente para “matar

nossa curiosidade”?

E se desejamos uma “justificação” seria para que a partir dela pudéssemos

nos amparar e desculpar nossa falta d’empatia ... aos outros?

Sim, noss’ausência de compaixão diante dos que sofrem?

Que cad’um responda

Vou ficando por aqui ...

 

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A linda visão da solitária montanha se destacava n’àquel’hora

A vida estava em toda parte

Nós é que nos apartamos ... dela!

 

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Carlos Renoir

Rio de Janeiro, 24 de outubro de 2023

 

IMAGENS: ACERVO PESSOAL (tiradas por celular)

 

MÚSICA: "CANON IN D MAJOR - PACHELBEL'S

https://www.youtube.com/watch?v=DRgl-2EOyTI

 

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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES:

 

UMA “EXPLICAÇÃO” OU UMA “JUSTIFICAÇÃO”?

 

A visão do morro a que não poderia ser evitada devido ao seu tamanho

E para que [alguém] isto faria?

E nenhuma nuvem no céu n’aquel’instante presente se fazia

Tudo era paz

Como é bom caminhar sem rumo e sem querer explicação para nada!

 

A questão (a existência) do mal ... no mundo e no tempo

O sofrimento a oprimir [exageradamente ou não] os inocentes

As inúmeras dificuldades dos justos

Oh! Inquietaria alguém neste tempo em que se desconhece a empatia?

 

O caminho só existe para quem nele trafega

E pouco importa [para ele] a distância

Ou s’existe a ameaça d’algum perigo

E, portanto, sem olhar para trás ei-lo a seguir ... (sem medo)

 

Em todas as guerras quantas crianças sofrem [na pele]!

O sofrimento [delas] ...

Ao que alguns desejariam uma “explicação” (uma causa)

E outras até gostariam d’alguma “justificação” (um “porquê")

Ou o que [elas] fizeram “para merecer”

(Se é que “alguma coisa” fizeram!)

 

Os olhos do vivo viajante não deixam escapar nada

Simplesmente cois’alguma

Seja de longe, seja de perto

Tudo lhe toca

Ao que nada lhe foge à vista

Nenhuma árvore, nenhum pássaro, nenhum rio ...

Absolutamente nada ...

 

Quando, pois, a Vida entender a nós faria certas circunstâncias,

em que sobr’elas nos foge toda e qualquer compreensão?

Ou será que ela -a Vida – não quer que nos intrometamos em suas ações,

e assim desamparados ficamos pela cegueira de nosso entendimento?

 

O que nos ensina o rio em seu curso?

Ah! somente um cérebro vivo (e que esteja presente) pode saber

É preciso estar o tempo todo “sensível”

(Algo raro nos dias de hoje!)

 

E haverá um tempo em que nosso fraco “entendimento” será capaz

de tudo compreender?

A verdade é que chagada s’encontra a alma

Razão pela qual não se acha capaz de alcançar uma sabedoria maior

qu’ela própria

E assim, não a alcança

Atada visto qu’está nas redes de suas “cegas interpretações”

Que long’estão muito ... da Verdade

 

A vida [e tudo nela] é belo

Mas faz-se preciso ser livre de afirmações e negações

Sim, tudo aquilo que a enjaulem dentro de ideias e conceitos

E apenas a estar “consciente” ... dela mesma

 

Ah! “O céu é do Senhor, enquanto a terra Ele deu aos seus filhos” (Salmo 113:16)  

Mas, se não sabemos (ou não concordamos) com certas “vontades da Vida”

a que se realizam na terra, seríamos inteligentes com relação as celestiais?

Oh! falar sobre o céu n’um tempo em que se acredita somente na terra,

nest’hora em que o mundo não quer qu’espirituais sejamos ...!?

Oh! Deixa quieto!

Contudo, há certas horas em que, ainda qu’esqueçamos que temos alma,

as circunstâncias nos instigam a querer saber o “porquê” [de tantas coisas]

 

Pois então ...

Uma “explicação” e também uma “justificação”

Será que um dia teremos?

Talvez sim, talvez não

E [aqui] ond’eu não solucionei [sobr’elas] a questão,

até porque não foi o meu propósito, deixo uma pergunta:

Para que queremos uma “explicação”, seria unicamente para “matar

nossa curiosidade”?

E se desejamos uma “justificação” seria para que a partir dela pudéssemos

nos amparar e desculpar nossa falta d’empatia ... aos outros?

Sim, noss’ausência de compaixão diante dos que sofrem?

Que cad’um responda

Vou ficando por aqui ...

 

A linda visão da solitária montanha se destacava n’àquel’hora

A vida estava em toda parte

Nós é que nos apartamos ... dela!

 

Carlos Renoir

Rio de Janeiro, 24 de outubro de 2023

 

O Pincel e a Paleta
Enviado por O Pincel e a Paleta em 24/10/2023
Reeditado em 24/10/2023
Código do texto: T7915945
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