E as Crianças?

E as crianças morrendo, indo como entulho, descartadas sem antes de chegarem!

Seus eus estavam a serem preparados

Para o propósito

Morreram, nos séculos passados,

Morrem por nada

Morrem

Sem antes de chegar

Com elas, foi um pouco do meu afã

Querer juntado como ouro

Garimpado no reduto comum dos desistentes

Naquele onde o Adamantino mora, sabe de tudo

Afinal

A canção, vida

É D'ele

Morro, e renasço das cinzas

Todos os dias

Trazendo comigo

O propósito

E aquilo que as crianças

Que foram

Como entulho

Iriam realizar

Quisera abandonar a razão

Que me revela

O podre

O odor de tudo

Isto que a humanidade está por realizar

Contudo, sem ela

E o corpo físico cambeta

Que me fazem por representar

Não confirmaria

Não confirmaria!!!!

Azedou-se tudo

Guerra? Paz?

Dou-me para o amor

Amor Divino que me tenha

A cumprir sua vontade!!!!

Que quando eu for, esteja tudo, selando, saturando!!!

Amém!

Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 22/10/2023
Código do texto: T7914439
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