Sombras da Noite
São as sombras da noite que torturam a alma. Na escuridão, os medos acordam-se em guerras interiores... E ferem os dedos do peito em reflexões de precipícios... De alguma maneira estou sozinha com a imensidão que se agiganta dentro d`alma. Estou sozinha. Sim, estou. Por isso, um nó de dor curva a garganta em direção ao monastério de silêncios. Quando me falo, me acuso. Por isso, me agasto e me calo. Devo sim, mais me calar. Pra que lembrar agruras do passado quando a alma não é pequena para o voo de nuvens? Elas não deviam mais nascer num peito amalgamado de liberdade... não, não deviam...