Emaranhado de cores

Milhares de informações,

Um emaranhado de cores.

Misturando-se –

Tornando-se –

Branca – A Paz.

Ainda é capaz?

Será um sonho distante,

Neste coração flamejante?

Vibra talvez em descompasso,

Minutos a fio –

Passo a passo,

Ordem aleatória,

Aos interesses imprópria.

Qual é a equalização,

Dos bombardeios sonoros -

Com o espaço tempo?

Nessa distopia serena.

Em julgar nada amena.

Esvaindo-se –

Vidas em um único sopro,

Ensurdecedor –

Nada acústico.

Jogando-as no mesmo buraco:

O da vaidade.

Tanta incredulidade,

Tamanha brutalidade.

De onde vem a ordem,

Para tal destruição?

Povos inteiros

Fadados à destruição.

Há quantos anos?

Outros tantos a mais.

Falta de perspectiva,

Sem futuro –

Causa indignação.

Dor – Sofrimento –

Triste lamento.

Demanda em sinergia,

Desperdício de energia.

Em ebulição,

Na guerra –

Tantos corpos em combustão.

Inúmeros egos –

Em conflitos.

Entre gemidos de agonia –

Pavorosos gritos.

Imperfeitos atos ordinários,

Desfechos extraordinários.

Aos inocentes –

Transcendendo a culpa,

Para o cessar fogo –

Qual é a desculpa?

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 15/10/2023
Reeditado em 16/10/2023
Código do texto: T7909159
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.