Emaranhado de cores
Milhares de informações,
Um emaranhado de cores.
Misturando-se –
Tornando-se –
Branca – A Paz.
Ainda é capaz?
Será um sonho distante,
Neste coração flamejante?
Vibra talvez em descompasso,
Minutos a fio –
Passo a passo,
Ordem aleatória,
Aos interesses imprópria.
Qual é a equalização,
Dos bombardeios sonoros -
Com o espaço tempo?
Nessa distopia serena.
Em julgar nada amena.
Esvaindo-se –
Vidas em um único sopro,
Ensurdecedor –
Nada acústico.
Jogando-as no mesmo buraco:
O da vaidade.
Tanta incredulidade,
Tamanha brutalidade.
De onde vem a ordem,
Para tal destruição?
Povos inteiros
Fadados à destruição.
Há quantos anos?
Outros tantos a mais.
Falta de perspectiva,
Sem futuro –
Causa indignação.
Dor – Sofrimento –
Triste lamento.
Demanda em sinergia,
Desperdício de energia.
Em ebulição,
Na guerra –
Tantos corpos em combustão.
Inúmeros egos –
Em conflitos.
Entre gemidos de agonia –
Pavorosos gritos.
Imperfeitos atos ordinários,
Desfechos extraordinários.
Aos inocentes –
Transcendendo a culpa,
Para o cessar fogo –
Qual é a desculpa?
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