A elas
Ao menino, que hoje
Não sorriu
Não se alimentou
Não teve o braço que amparou
Foi morto
Deixado numa trincheira qualquer
Às meninas
Que não esteve com suas bonecas
Nem pularam cordas
Porque tiraram delas a infância
Despertaram para a cruel realidade
Antes
E a todas as crianças, que assim como a minha
Brincaram, estiveram com os seus
Garantidas na infância
A elas, o meu coração de poeta lhes ofereço
Por elas
Levanto o estandarte da esperança
Que Deus as garanta
Nesta vida, e na outra, para aqueles que foram cedo
Baixar a guarda
Jamais!!!
Meu ser superabunda de uma alegria tênue
De que, afinal
Tudo será conforme o saturar Divino definir
Amor sob, e sobre vontades.