Colonialismo animal

Tanto angu nesse caroço.

O gato acuado há de atacar. Foi acuado. Nao tem como nao ser revoltado

Nao há como justificar: colonização é dominação.

A terra já tinha povo.

E a luta se dá e se dará de novo e de novo e de novo.

Se o caminho nao for sividir o pão, teremo o não.

Teremos o faminto.

O espectro da fome andará no mundo lhe fazendo selva.

Não há relva.

E o irremdiavel cai por terra.

Efeito do fel.

Lhe cai o véu dos pés a cabeça.

AH essa terra,

essa terra meus caros, é, ou deveria ser de todos.

De todos os povos.

Mas eis que poste todos o ovos.... e quebra-lo-ei todos numa só vez.

Porque fez como fez?

A terra era pra repartir entre todos e tantos sem restringir.

Deveria ser igualitaria.

Se hovessem chegado com respeito, considerando o outro e de outo jeito, talvez fizessem direito.

Mas o fizeram tal qual qualquer gavião atroz. Perderam sua voz... sua vez de contarem do que lhes foi feito.

Falar do que lhe fizeram desrepeito.

Mas perdem esse direito, pois cravejaram tormentas nos peitos

Fizeram igual ou pois, fazem mais e pior.

O ó.

Dó de todos ai nessa história.

Dó do povo

sob inglórias.

Do povo ferido.

banido.

destruido.

Das vidas perdidas

Ardida

Ardiu

Estancai seu fuzil

Seu míssil destruidor

Não há dinheiro, nem poder que justifica o seu fazer.

A revolta espreita cada ato de sua indecente indolência para com o outro.

#poesiasemfim

Inspiraro em Ilan Pape