"Café quentinho"
Amanheceu o dia, e com ele veio o aroma acolhedor do café, que se espalha pela casa como um abraço caloroso. Uma xícara fumegante repousa em minhas mãos, emanando fragrâncias que parecem dançar no ar. É um café bom, quentinho, que carrega consigo não apenas o calor reconfortante, mas também a promessa de um novo começo.
Cada gole é como um mergulho em um oceano de sabores, um despertar para os sentidos. O líquido escuro, quase mágico, desliza pela garganta, trazendo consigo a energia do novo dia. Sob a luz suave da manhã, a xícara se torna uma poesia viva, contando histórias de plantações distantes, de mãos que colheram grãos com cuidado e de torras que transformaram simples sementes em uma experiência sensorial.
Enquanto saboreio cada gota, o mundo ao meu redor parece ganhar cores mais vibrantes. O aroma, o sabor e a textura se entrelaçam em um ritual diário que transcende o simples ato de beber café. É um momento de pausa, um respiro na correria da vida, onde a mente encontra tranquilidade e os pensamentos dançam suavemente, como as folhas ao vento.
O café quentinho se torna não apenas uma bebida, mas uma jornada sensorial, uma prosa poética que desperta os sentidos e acalma a alma. É um convite para apreciar os pequenos prazeres da vida, para encontrar beleza na simplicidade de um gole de café, e para celebrar o novo dia que se inicia, cheio de promessas e possibilidades.
Diego Schmidt Concado