“O PRIMEIRO AMOR”

     Que coisa mais antiga, um camafeu com uma foto amarelada pelo tempo onde ainda era importante sonhar, na foto uma dedicatória já tão apagada que mal se conseguia ler: "Ao meu amor que será para toda a minha vida, o único amor”.

     Quanta ilusão, e que pena tenha sido “ilusão”, talvez o primeiro amor de um garoto e uma garota devesse ser obrigatório se juntarem e serem, “felizes pra sempre”. Não obrigatório por lei humana, mas um contrato místico, para unir o mais forte e belo sentimento do ser humano, o primeiro amor, à primeira paixão, o primeiro sonho de felicidade e para o bem ou mal, serem apoiados pelos adultos e viverem enquanto desse, aquele primeiro amor.

     Assim os jovens amantes enamorados não teriam de carregar na lembrança que era com ela ou era com ele, que queria ter os seus filhos, era juntos que queria se aventurar nas sendas da união entre os polos que se atraiam mesmo que depois se repelissem porque o amor não sobreviveu ao tempo. Que pena não se viver plenamente o primeiro amor.

Trovador das Alterosas
Enviado por Trovador das Alterosas em 10/10/2023
Código do texto: T7905286
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