Insignificância

Entre mim e o mundo, há uma habitável indiferença, da minha parte escorre orvalhos secos e corcovados do corpo. Falo entre quatro paredes brancas, quadradas, sem vida quanto as palavras em vão. De mim, as coisas não esperam nada imperativo. Estou completamente imutável nesta estética indiferente. O contrário, o lado oposto da coisa, não me imita no reflexo do vidro. E com o frio da mata, a lua sobe a mais outro crepúsculo vivo, e eu me desfaço nos rastejos das serpentes da terra.

Reirazinho
Enviado por Reirazinho em 09/10/2023
Reeditado em 10/03/2024
Código do texto: T7904610
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