Insignificância
Entre mim e o mundo, há uma habitável indiferença, da minha parte escorre orvalhos secos e corcovados do corpo. Falo entre quatro paredes brancas, quadradas, sem vida quanto as palavras em vão. De mim, as coisas não esperam nada imperativo. Estou completamente imutável nesta estética indiferente. O contrário, o lado oposto da coisa, não me imita no reflexo do vidro. E com o frio da mata, a lua sobe a mais outro crepúsculo vivo, e eu me desfaço nos rastejos das serpentes da terra.