Não se evita o inevitável

Cercada de livros, escreve, o que a faz sentir...

Escreve que a saudade a atormenta, que os beijos fazem falta

Que o corpo quer e a alma entende...

Escreve que não, não se evita o inevitável,

Apenas se adia, mas evitar, nunca.

Há momentos que se fazem necessários

Para que o inevitável aconteça.

Momentos de reflexão, de dor, de saudade

Momentos de Amor intenso explodindo pelos olhos

Momentos de autocomiseração, de desespero

Até que chega o momento da epifania.

Tem medo? Vai com medo mesmo, é o que dizem.

Arrisca e vai... e Assim o inevitável acontece.

Todas as vezes que se encontram o mesmo amor volta,

Mais intenso e mais forte, e foram muitos e muitos

Encontros e desencontros,

Encantos e desencantos.

Sabores e dissabores...

Mas afinal, o que é inevitável e não se evita?

O amor que os une,

Por mais tempo que passem separados

Por mais machucados que saiam

No retorno, quando se encontram de novo

O amor que levam e mantêm

O mesmo amor adolescente

O amor bobo que faz chorar de felicidade

Que faz rir o dia todo, aquele risinho bobo

Que faz lembrar o toque sutil

Das almas que se encontram

Ressurge com força total...

Mas acabou o tempo das idas

O tempo deles é agora

É presente e é Futuro,

Sem mais passado, passou...

Enfim o Amor ficou.

Isabel Cristina Oller
Enviado por Isabel Cristina Oller em 05/10/2023
Reeditado em 15/10/2023
Código do texto: T7902108
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