Versos soltos: poesia da alma
"Versos Soltos: Poesia da Alma"
Versos soltos, como fios de luar, tecem o véu da noite,
Causam arrepios na alma, despertam sonhos que a mente acomoda.
Palavras soltas, como pétalas de rosas à deriva,
Dançam ao sabor do vento, num balé de sentimentos que a vida proporciona.
Na penumbra dos versos, segredos se revelam,
Ecos de paixões antigas, histórias que o tempo não desvenda.
O coração, compasso desses versos errantes,
Bate ao ritmo da poesia, guiando-nos por caminhos vibrantes.
Versos soltos, como pássaros livres no céu vasto,
Trilham o firmamento da imaginação, sem destino, sem desgaste.
Eles são a tinta que colore o quadro da existência,
A melodia que embala a jornada, a essência de nossa vivência.
Que versos soltos continuem a causar arrepios,
A transformar a realidade em sonhos, em desafios.
Na dança mágica das palavras, encontramos abrigo,
Nas asas da poesia, voamos alto, como um sonho antigo.
No universo dos sonhos e suspiros,
Versos soltos, como raios de luz cintilantes,
Teçam em mim sentimentos que me são caros,
Provocando arrepios, como ventos passageiros.
No coração, a poesia desabrocha, intensa,
Palavras dançam, como folhas no outono,
Ecos de amor, saudade e esperança imensa,
Nos versos soltos, encontram seu abono.
Provocam arrepios, como um beijo roubado,
No silêncio da noite, segredos compartilhados,
São versos que ecoam, eternamente lembrados,
Nas almas que, pela poesia, são tocadas.
Assim, o mundo se enfeita de encanto e magia,
Nas palavras que brotam, em doce melodia,
Versos soltos, em nossa alma, têm valia,
Provocam arrepios, em cada novo dia.
Rô Montano___________ ✍