Primavera, sopro de amor
Primavera, Sopro de Amor
Na doce estação da primavera, quando a Terra desperta do seu sono invernal e a natureza se veste com um manto de cores e perfumes, encontramos o sopro de amor que renova o mundo. É o momento em que a vida floresce com exuberância única, um presente da própria alma da Terra.
Sob o céu azul que se estende infinitamente, os campos se pintam de verde, como se a esperança brotasse de cada semente enterrada. As árvores, que antes se erguiam nuas e silenciosas, agora dançam com folhas vibrantes e alegres, aplaudindo a beleza que a primavera traz.
Os rios e riachos, outrora adormecidos pelo frio do inverno, agora fluem com energia contagiante. Suas águas límpidas refletem o brilho do sol, e as margens se enchem de vida, com flores desabrochando timidamente, como corações que se abrem para o amor.
Os pássaros, mestres da melodia, retornam de suas migrações, e seus cantos formam uma sinfonia celestial. Eles celebram a chegada da estação como se cada nota fosse uma declaração de amor à própria vida.
Nós, seres humanos, não somos exceção a esse despertar. Sentimos a primavera como um chamado para sair ao ar livre, para nos reconectar com a natureza e com aqueles que amamos. É como se o próprio universo nos lembrasse da importância do amor e da renovação.
Assim, a primavera é mais do que uma estação; é um sopro de amor que permeia o mundo. É a promessa de que, mesmo nos tempos mais sombrios, o amor e a vida sempre encontrarão uma maneira de florescer, como as flores que desabrocham sob o sol da primavera, recordando-nos da beleza e da fragilidade da existência. É um lembrete de que, assim como a primavera, o amor é eterno, renovando-se a cada novo amanhecer.
Rô Montano___________ ✍