PERGUNTAS SEM RESPOSTAS (prosa poética)
Deparamos com conhecidas perguntas que com as respostas nunca nos encontraremos.
Isso me intriga e me deixa sem dormir:
“Por que kamikazes usavam capacetes?”.
Não encontro explicação.
Tem mais:
“Por que loja vinte e quatro horas tem portas e nas portas fechaduras?”.
Vejam se não tenho razão:
“Por que tudo junto se escreve separado e separado tudo junto?”: sem fundamento.
Eis que na foto da família veio-me mais uma pergunta de tirar a paciência ao observar a graciosidade da janelinha nos dentinhos da netinha:
“Por que para ela todos acham uma gracinha e para o meu vizinho, não?”.
Se para ambos o nome é o mesmo: Banguelinha.