As Pazes Com a Procura
Não querer manter o propósito para a busca. Não ter mais o impulso para a procura
Acabou
A gana para estar para a investigação.
Como estar com Rumi numa conversa.
Falar na língua que ele foi entendedor.
Do amor Divino Quando se revela
Dentro, ouve-se, pelo ouvido interno,
O ranger da porta. A única que existe para todos.
O casamento com a escuridão.
Não é casa, é rito de iniciação à vida
Deus é revelado
Num amor que dilata as estruturas dentro.
Aquele que vivia na engrenagem mecanicista de um um organismo corpóreo preciso.
Desaparece
A escuridão
Não, e É
Torna sentido ser
Num aconchego
Num anonimato
Na natureza; imanente, profunda, e essencial
A Alma é tomada
Possuída pelo Senhor que a gerou,
Daí por diante
Do intimismo, somente Ela, D'Ela para Ela para dizer, do que ocorreu.
Para ela se sentir, doravante, como uma esposa, que, de desposada,
ressurge Num.
Diferente de antes.
Completa...amada
Nestes dias que antecipa o Equinócio de Primavera.
Nem inverno, nem verão
Não há pulsar maior querido pela Poeta Peregrina.
Que enlaces como estes, se realizem.
Que o Amor Divino venha brotar pelas frestas das Almas deste tempo, que estão a morrerem de sede de Vida, a espera do inundar de seus interiores de Sentido para estarem vivas.
Quisera que tudo que era amorfo,seja destruído.
Núpcia do Sol e da Lua dentro, Terra Sagrada.
Revelando em cada um que crer, e fizer a entrega.
Num.
O esvaziamento da Totalidade que o ser se funde, jamais será sentido.
Transborda a Taça
Transborda!
Foi
Tudo
Crenças, paradigmas, servo e senhor,
O hoje, e o passado
O agora, e o futuro
Eterno instante