As Pazes Com a Procura

Não querer manter o propósito para a busca. Não ter mais o impulso para a procura

Acabou

A gana para estar para a investigação.

Como estar com Rumi numa conversa.

Falar na língua que ele foi entendedor.

Do amor Divino Quando se revela

Dentro, ouve-se, pelo ouvido interno,

O ranger da porta. A única que existe para todos.

O casamento com a escuridão.

Não é casa, é rito de iniciação à vida

Deus é revelado

Num amor que dilata as estruturas dentro.

Aquele que vivia na engrenagem mecanicista de um um organismo corpóreo preciso.

Desaparece

A escuridão

Não, e É

Torna sentido ser

Num aconchego

Num anonimato

Na natureza; imanente, profunda, e essencial

A Alma é tomada

Possuída pelo Senhor que a gerou,

Daí por diante

Do intimismo, somente Ela, D'Ela para Ela para dizer, do que ocorreu.

Para ela se sentir, doravante, como uma esposa, que, de desposada,

ressurge Num.

Diferente de antes.

Completa...amada

Nestes dias que antecipa o Equinócio de Primavera.

Nem inverno, nem verão

Não há pulsar maior querido pela Poeta Peregrina.

Que enlaces como estes, se realizem.

Que o Amor Divino venha brotar pelas frestas das Almas deste tempo, que estão a morrerem de sede de Vida, a espera do inundar de seus interiores de Sentido para estarem vivas.

Quisera que tudo que era amorfo,seja destruído.

Núpcia do Sol e da Lua dentro, Terra Sagrada.

Revelando em cada um que crer, e fizer a entrega.

Num.

O esvaziamento da Totalidade que o ser se funde, jamais será sentido.

Transborda a Taça

Transborda!

Foi

Tudo

Crenças, paradigmas, servo e senhor,

O hoje, e o passado

O agora, e o futuro

Eterno instante

Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 21/09/2023
Reeditado em 21/09/2023
Código do texto: T7891163
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