Não seria esse o verdadeiro amor?
Entender que o amor que sinto pelos outros é, em sua essência, projeção de ideias e imagens que colecionei e guardei entituladas com seus nomes…
Não me tira o ímpeto de precisar do amor e estar disposta, ainda sim, a ao menos tentar amar a realidade.
O realismo é necessário para que possamos viver o mais imune que pudermos de nos quebrarmos ao meio, mas não o vejo como uma sina ou um fardo.
Brilhantes são aqueles capazes de sentir alegria mesmo sabendo de toda a verdade ao redor de si. É a isso que busco, felicidades, alegrias, sem ilusões cobrindo os meus olhos.
Amar, apesar do que de fato é. Não seria esse o verdadeiro amor?