Render-se... Reconhecer-se
Me rendo, quando minha frustração mal cabe no peito
E meu senso de justiça se vê inflamadamente ignorado,
Quando ouço os nervos rigidamente irritados e exaustos por entenderem que não há possibilidade de vitória ou mudança.
Reconheço, entretanto, quando após render-me inúmeras vezes, deixo de inquietar meu espírito com aquilo que a mim não pertence o curso ou a escolha, e permito-me ser o que sou sem exigir do próximo que sejas também diferente do que é.
Reconheço meu espaço, meu caminho, minha força…
Quando deixo de lutar contra tudo aquilo que foge do senso do justo,
Mas mantenho minha parte bem realizada com o mundo.
Ah… dentre tantas escolhas e aprendizados…
Muitas vezes rendi-me para precisar reconhecer-me.
Para as próximas vidas, desejo reconhecer primeiro, e render-me somente quando for inevitavelmente o fim.