Por onde andas?
Por onde andas, meu amor, perdido nas brumas do tempo?
A saudade, como uma suave melodia, ecoa em meu peito, lembrando-me dos dias em que éramos inseparáveis. Os nossos passos, outrora entrelaçados, seguiram caminhos distintos, mas o coração insiste em buscar o eco da tua voz e o calor do teu abraço.
Nas noites estreladas, contemplo o céu, imaginando se também olhas para as mesmas estrelas. Será que elas sussurram segredos de saudade aos teus ouvidos? As memórias de nossos momentos juntos, como pássaros que alçaram voo, voam livremente na minha mente, preenchendo os vazios deixados pela tua ausência.
Por onde andas, meu amor? Será que também sentes essa saudade que me consome? As estações mudam, mas o sentimento persiste, como as folhas de outono que caem, mas nunca se esquecem de suas raízes. Desejo que, em algum lugar distante, nossos corações ainda estejam conectados, como duas estrelas que brilham na mesma constelação, separadas pelo infinito, mas sempre ligadas pelo amor que um dia compartilhamos.