ANDARILHO SOLITÁRIO

 

Andei como um andarilho solitário

Caminhos desvendando os mistérios,

Janelas que se abriram no passado

Mar antes inavegável.

Senti que a felicidade era só uma palavra

Que a saudade dependia de um abraço!

 

Despi minha mente para ser livre

Sem deixar espaço para os outros,

Mesmo assim sai ferido

Como um pássaro em voo atingido,

Quantos olhos não festejaram

Um guerreiro na batalha caído!

 

Não a tempo de ficar prostrado

Esconder o mundo em seu fracasso,

O sol que ilumina seu dia

É o mesmo que brilha no espaço,

É impossível evitar que a noite venha

Enquanto as nuvens espalham

As tempestades!

 

É tão belo quando o amor

Revela intimidade

Enquanto estão sempre juntos

O corpo nega-se o cansaço,

Nenhuma estrela brilha mais forte

Ofuscando a outra a sua luminosidade!

 

Celso Custódio
Enviado por Celso Custódio em 13/09/2023
Código do texto: T7884643
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