Chão
Soltar a pandorga
fosse talvez o must
do desprendimento.
Ver vento brincando
em celofane colorido
colado com grude em
pequenas guias feitas
de taquara. Era sonho.
A alma, de certa forma
voava, deixava o corpo
e as mãos, segurando a
guia, era conexão entre
sonho e realidade, dura
realidade. Acabado esse
momento, tormento era
lidar com a opressão viva
e latente de quem fazia às
pandorgas, favorecia fazer
voar e depois roubava meu... chão.