"Cousa"

Eita "cousa" que não presta

é

festa. Calma!

Posso explicar?

A gente gasta um trem,

o que tem

e não tem

e . . . . vem, aquele mala,

que não bastasse ser inconveniente,

coloca o dedo na comida e diz, tá fria.

Fria, ter que convidá-lo a contragosto

para reclamar até mesmo do tira gosto.

Afora isso, a mala, bebum e cachaceira,

que toma, 'ácido de bateria', mas tira,

para zoar, da cerveja, do vinho e, até,

do refrigerante, todos comprados a

custo do suor e esforço, mas, para a

mala, faz questão de dizer comprou

na promoção do mercadinho Talvez

que só tem 'marca ruim'. Pobre é de

mim obrigado a convidar pessoinha

assim. Valha-me Deus, mas... agora!

Festa é para interagir! Ou será não!

Chegada, em geral, cumprimentos!

Depois, grupinhos, bolinhos e inhos

todos possíveis! Uns, observam aos

outros, tecem comentários velados

mas que, às vezes, tantas... só ruim.

É o vestido, o cabelo, a maquiagem.

É a calça, calçado, casaco e gravata.

Tudo vira tema para maldade treta.

Aí, você coloca o som, pago a preço

de ouro, para tentar que dançando,

sejam desfeitos, os grupinhos, mas,

bem feito, houve alguém dizer, que

pobre nem tem DJ só umas poucas

caixinhas de som e esse guri com o

mau gosto que vixe; bem feito para

mim, que ainda vejo, esse bando de

serpentes picarem entre si e entre

os grupinhos. Até ao realizador da

bizarra festa. Olha vivi umas assim

e, pasmem, paguei, para sofrer, no

misto de autoflagelo e burrice, né!

Fui nalgumas, que não paguei, mas

até 'para mim', dado às mensagens

em textos curtos, ver alongar para

justificar o que não curto, provoca

curto circuito

no cérebro...

Eita "cousa"!