é...
Há vezes em que por ser muito óbvio, certas coisas passam batido pela gente que dá importância a coisas que nem tem tanta importância assim, né não?! Como naquele jogo de tabuleiro que adoro: DETETIVE, sabe? Pistas muito claras às vezes nos faz duvidar de certos elementos, lugares, cômodos, armas, motivos. E partimos à procura pelo mais difícil, como se dificuldade fosse status para validar algum evento. Nem sempre é. Faz tempo que sei disso.
Crescemos alimentando a suposição de que para ser real, para ser concreto, há de se ser complexo, fenomenal. Como se fosse necessária essa ambiência envolta por fórmulas mirabolantes, indecifráveis para conseguir resolver e revelar o que esteve e está ali, na nossa cara, o tempo todo.
É... Chegar a conclusão de que a verdade mora mesmo é no que é óbvio e simples, para alguns é mais complexo do que possa parecer. Há quem diga que para tanto basta ter intuição. Mas, sabe? Há vezes em que penso com mão cheia de convicção de que o que basta mesmo é deixarmos de ser bestas.
- LF-
15jan23