Reflexos do Infinito: Rastros de Emoções em Paisagens Intangíveis

Nas margens de um tempo intangível, onde as memórias não ousam pousar, ergue-se uma paisagem de cores impossíveis. Árvores de cristal se esticam em direção a um céu de opalas em constante mudança, cada tonalidade uma emoção capturada, mas nunca conhecida. O chão é um mosaico de espelhos que refletem sentimentos que nunca encontraram palavras.

As estrelas dançam em um balé etéreo, deixando rastros de fios de prata que se entrelaçam em histórias nunca contadas. Rios de névoa fluem, sussurrando canções de tristezas antigas e alegrias imaginadas. Nesse mundo não existente, as palavras são borboletas aladas, escapando dos lábios e flutuando para longe, carregando consigo segredos do coração que só os sonhos podem desvendar.

Nas encruzilhadas do espaço e da emoção, encontra-se a essência do que nunca foi, onde o passado é um sonho e o futuro é uma promessa que nunca se cumpre. As margens desse mundo poético não tangível se estendem para sempre, como os limites da imaginação, um lugar onde o real e o irreal se entrelaçam e dançam uma dança silenciosa de possibilidades infinitas.