Claudicantes

A cabeça baixa

Os olhos Cintilam

As desventuras sobre os ombros

Querendo atenção, logo a pós um não

Um sonho que cabe bem na palma da mão

Mendigando trocados de atenção

Quem tem muito a dizer... os olhos não mentem.

O espirito doente, se acabando inesperadamente

A dor não é passageira.

As unhas grandes, arranham uma superfície indigna

Quem é você, dentre tantos?

Que passam sem mesmo perceber

Que existe uma vida ali

Que esta se esvairado.

Mas quem quer saber as desventuras de um moribundo, perdido na miséria

Que talvez tenha sido jogado ali

Ou apenas desistiu do mundo

Das pessoas e suas ganâncias

Esperando ter um anel de diamantes

Um avião que pode te levar para londrês

Ou algum lugar onde possa esbanjar

O dólar faz sombra e esfria o corpo doente de um ser

Que os lhos cobiçam tudo

Passa e não vê

Que em um canto abandonado

Existe um ser, com olhos tão úmidos de chorar

Que tem muito a dizer

Mas quem vai parar para ouvir suas desventuras

O que é que viemos fazer neste mundo

Apenas correr atraz de fortunas

Ter diamantes, amantes e sonhos distantes

O que você veio fazer nesta existência

O porquê você existe.

Você não pode ser apenas um simpatizante da vida

Que vê a vida passar, fácil de mais

Quem é você além dessas vestimentas importantes

Dessas pessoas claudicantes

Que só querem o que você tem

Se o caráter tiver peso em teu mundo

É o que menos vale, esta logo abaixo do pó

Lagrimas de diamantes são lagrimas de sangue

Uma ferida aberta para o mundo ver

E mesmo assim, todos ignoram

O amor é apenas sobras de um jantar

Mas se sempre foi assim

Mas o porque não posso aproveitar este fim

Devaneios Errantes
Enviado por Devaneios Errantes em 25/08/2023
Código do texto: T7870387
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