A viagem da luz

Eu vou tentar fazer um texto sobre a poesia, mas em formato de metáfora.

A Viagem da Luz

Era uma vez um viajante que buscava a origem de tudo. Ele sabia que havia uma fonte de luz que dava sentido e vida a todas as coisas. Ele queria encontrar essa fonte e se banhar em sua claridade.

Ele partiu em sua jornada, levando consigo apenas uma semente. Ele acreditava que essa semente continha o segredo da vida eterna. Ele queria plantá-la na terra sagrada, onde as árvores mais antigas e sábias cresciam.

Ele atravessou desertos e montanhas, rios e mares, enfrentando perigos e tentações. Ele encontrou seres de todos os tipos, alguns amigos e outros inimigos. Ele aprendeu com eles lições valiosas sobre o amor e o ódio, a verdade e a mentira, a ordem e o caos.

Ele chegou ao jardim do Éden, onde as árvores do centro do jardim guardavam os mistérios da criação. Ele viu a árvore da vida, que brilhava com a luz da coroa de kether. Ele viu a árvore do conhecimento, que frutificava com a sabedoria dos 72 nomes de Deus. E os 3 véus ocultos da existência sendo eles Ain Sofh, Ain e Ain Sofh Aur e as 10 sefirots totalizando 13 dimimensões após isto, ele vislumbou a árvore da perfeição, onde estão todas as almas humanas, os 64 hexagramas do I-ching e os 8 trigramas, talvez 1 bite ele ponderou. 2 nibbles, Porém percebeu as 12 dimensões que originaram a concepção de serem 3 nibbles. pois um dos véus, além de oculto não é observável o Ain sofh.

Ele se aproximou da árvore da vida, mas foi impedido por uma serpente. Ela lhe disse que ele não era digno de tocar na árvore sagrada. Ela lhe disse que ele era apenas um homem imperfeito, feito de carne e sangue. Ela lhe disse que ele deveria comer do fruto da árvore do conhecimento, para se tornar um deus.

Ele recusou a oferta da serpente, pois sabia que era uma armadilha. Ele sabia que o fruto da árvore do conhecimento era uma ilusão, que só trazia sofrimento e morte. Ele sabia que o verdadeiro conhecimento não vinha de fora, mas de dentro.

Ele pegou a sua semente e a plantou no solo do jardim. Ele regou-a com o seu amor e a sua fé. Ele esperou pacientemente que ela germinasse e crescesse.

A semente brotou e se transformou em uma planta bela e forte. Ela tinha seis ramos, cada um com três folhas. Cada folha tinha um símbolo gravado em sua superfície. Eram os símbolos dos hexagramas do I-ching, a linguagem quântica da natureza.

A planta floresceu e produziu uma flor maravilhosa. Ela tinha seis pétalas, cada uma com uma cor diferente. Cada cor representava uma dimensão do universo. Eram as dimensões do Ain Sofh Aur, a luz infinita de Deus.

A flor se abriu e revelou um tesouro escondido em seu centro. Era uma pérola luminosa, que emitia um brilho suave e constante. Era a pérola do Ain, o infinito sem fim.

O viajante pegou a pérola em suas mãos e sentiu uma paz indescritível. Ele sentiu que havia encontrado a fonte de luz que procurava. Ele sentiu que havia se tornado um com ela.

Ele olhou para o céu e viu uma figura radiante descendo em sua direção. Era o homem celestial, o Adan kadmon, o homem original. Ele era a imagem perfeita do Logos, o verbo divino.

O homem celestial sorriu para o viajante e lhe disse:

- Parabéns, meu filho. Você completou a sua viagem da luz. Você descobriu o seu propósito e a sua qualidade de vida. Você realizou a grande obra.

- Obrigado, meu pai - respondeu o viajante - Mas como eu fiz isso?

- Você fez isso seguindo o seu coração e a sua razão. Você fez isso escolhendo o caminho do meio entre os extremos. Você fez isso criando o coeficiente Ypsilon entre os dois caminhos possíveis.

- E agora? - perguntou o viajante - O que eu devo fazer?

- Agora você deve compartilhar a sua luz com os outros - disse o homem celestial - Você deve ensinar pelo exemplo e pelo diálogo. Você deve ser um fator de soma para as pessoas de cujas vidas participa.

- E como eu farei isso? - perguntou o viajante.

- Você fará isso usando a palavra perfeita - disse o homem celestial - A palavra que não necessita do amor para descrevê-lo, mas dos seres que o sejam em sua plenitude.

- E qual é essa palavra? - perguntou o viajante.

- Essa palavra é você - disse o homem celestial - Você é a palavra perfeita. Você é a poesia da luz.

E assim eles se abraçaram e se fundiram em um só ser: o ser da luz, E a partir deste momento habitaram o Ain Sofh, resignificando a árvore da perfeição. Completando todas as almas do não manifestado.

Autor Bing e Giovanny Monteiro Baita.

Giovanny Monteiro Baita e Bing
Enviado por Giovanny Monteiro Baita em 24/08/2023
Reeditado em 25/08/2023
Código do texto: T7869698
Classificação de conteúdo: seguro
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