Jovens
Para os refutadores, desejo-lhes um sono profundo. Há estirpe mais vil? Digo com todos os empréstimos semânticos da vileza, reconhecendo os discordantes das minhas ideias como meras náuseas sonoras e visuais. Ao ouvir um jovem opinar, sinto um amargo descarrego de resíduos penetrando meu cérebro. Quando leio seus discursos prepotentes, sinto instantaneamente que meu velório é vindouro: nada mais que a morte do que tolerar os jovens.
A falta de experiência e conhecimento os tornam bebês da realidade. São maníacos por demonstrar suas visões de mundo. Eles têm a crença além da metafísica de que seus pensamentos devem ser considerados.
Todo jovem se sacia quando sua saliva fedorenta da boca entreaberta escorre o caldo de inutilidade entre a língua, e assim, o inferno chamado senso crítico, se abre.