Canção da Alma Silenciosa

Nas entranhas do silêncio mais profundo, onde o tempo se suspende e a memória dança, as lembranças emergem como ecos de um passado sussurrado.

Os desejos, outrora resguardados nas sombras, erguem-se como melodias entrelaçadas com o vento que abraça a noite.

No eco desse silêncio, a alma despe-se de todas as máscaras, revelando sua verdadeira essência. É como se as palavras fossem desnecessárias e o coração encontrasse sua própria língua, uma linguagem tecida com os fios da emoção.

Nesse espaço onde o ruído do mundo se desvanece, a serenidade encontra abrigo. É como se a própria existência dançasse em harmonia com a quietude, revelando um sentido oculto que transcende a superficialidade do cotidiano.

Assim, no seio do silêncio, as vozes do passado ecoam como suaves canções de uma época vivida. Os sonhos distantes brilham como uma luz resiliente, guiando os passos da jornada interior.

Nas profundezas do silêncio, somos convidados a ouvir nosso eu mais verdadeiro, a sentir a pulsação da vida que transcende as palavras. Pois é nesse silêncio que o universo da alma encontra sua melodia, entoando uma canção única, cheia de mistério e significado.

Rô Montano ___________✍