O Poeta, O Cientista, A Lua

O poeta, o cientista, a lua.

Não há mais como explorar a lua?

O poeta sempre fez o que o cientista só sonhou.

O cientista tropeça em números, em fórmulas que aterroriza e embasbaca o mundo.

Para acessar a lua, o cientista precisa de máquinas complicadas, que consigam vencer a gravidade e que se locomovam perfeitamente no vácuo do espaço sideral.

O poeta precisa de pouco. Precisa somente do olhar especial, que vê muito além do que os olhos enxergam. O poeta vê com a integridade do seu ser, com o coração, com o pensamento, com o sonho que se realiza ao declamar o que viu e ouviu. Sim! O poeta ouve o amor em resposta ao amor que seu olhar emanou.

Sim! Na poesia a lua poderá ser explorada eternamente. Ainda que pela má ciência ela deixe de existir, na poesia ela foi eternizada.

JV do Lago
Enviado por JV do Lago em 15/08/2023
Código do texto: T7861769
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.