INDIFERENÇA (prosa poética)
Quantas vidas serão necessárias para que eu descubra que o antônimo de amar não é sofrer, odiar ou desprezar?
Quantas vidas serão necessárias para que eu descubra que o antônimo de amar é a indiferença: a indiferença por não querer amar aquele amor; e nada mais!! Aprendi que quem odeia torna um amor enganosamente findo. Quem odeia sofre segundos e segundos eternos olhando ao horizonte da volta que jamais acontecerá. O ódio não apenas escraviza, mas falsifica caminhos tornando-os armadilhas para corações desavisados.
Na indiferença, sim! àquele amor infeliz e terminado, não se criam sentimentos vazios perpetuados, pois ela é a incubadora da liberdade para que um novo amor possa começar.