INDIFERENÇA (prosa poética)

Quantas vidas serão necessárias para que eu descubra que o antônimo de amar não é sofrer, odiar ou desprezar?

Quantas vidas serão necessárias para que eu descubra que o antônimo de amar é a indiferença: a indiferença por não querer amar aquele amor; e nada mais!! Aprendi que quem odeia torna um amor enganosamente findo. Quem odeia sofre segundos e segundos eternos olhando ao horizonte da volta que jamais acontecerá. O ódio não apenas escraviza, mas falsifica caminhos tornando-os armadilhas para corações desavisados.

Na indiferença, sim! àquele amor infeliz e terminado, não se criam sentimentos vazios perpetuados, pois ela é a incubadora da liberdade para que um novo amor possa começar.

Arabutã Campos
Enviado por Arabutã Campos em 10/08/2023
Reeditado em 10/08/2023
Código do texto: T7857973
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