Eco silencioso do amor
"Eco Silencioso do Amor"
No silêncio das palavras, meu ser aquietou-se,
Um coração congelado, em frio abraço, repousou serenamente.
O que deste amor resta, agora ecoa como saudade,
Um sentimento profundo, que calou todas as verdades.
Nas margens do tempo, a memória se entrelaça,
Uma história de silêncio, que o coração jamais desfaça.
Palavras não ditas, gravadas na alma, ecoam fortes,
Um barulho interno, um eco, um nó na mente e nos nortes.
No vazio das palavras não proferidas, eu me encontro,
Um sentimento que transcende o tempo, pronto e disposto.
Fiquei muda, mas nas entrelinhas da alma, falo sem som,
Um amor que partiu, mas que ainda pulsa, o eco como tom.
Meu coração congelou, mas nas lembranças ainda pulsa,
A chama do que foi, que agora o tempo repudia e repulsa.
Restou a beleza do silêncio, da saudade que se espalha,
Um sentimento mudo, mas em mim, a batalha não falha.
Assim, no emaranhado de emoções que insiste,
Fiquei muda, mas meu coração, em silêncio, persiste.
E do que sobrou desse amor, que calou e perdurou,
Apenas saudades e eco, um sussurro, que o tempo não apagou.
Rô Montano ___________✍