Errare humanum est

Errar é humano, um verso sagrado

Na dança da vida, um passo mal dado

Borda o destino com fios dourados

Na imperfeição, um encanto revelado

:

Nas asas do tempo, voamos sem rumo

Caminhos incertos, no escuro do mundo

Erramos e acertamos, num jogo profundo

Descobrindo a essência do ser fecundo

:

Em cada tropeço, uma lição aprendida

No desvio da estrada, a alma redimida

Nos erros queimamos, como a fênix reerguida

E seguimos adiante, com fé renascida

:

Errare humanum est, um sopro de vida

Na busca incessante por nossa guarida

Na trilha da evolução, a jornada prossegue

Com erros e acertos, o destino se tece

:

A imperfeição é uma malha fina

Nas linhas tortas, o sentido acontece

Pois em cada falha, um novo olhar floresce

E a alma, em seu aprendizado, enriquece

:

Errar é humano, é a essência do ser

No labirinto da existência a percorrer

Em cada tropeço, um motivo a entender

E no fluir da vida, um eterno renascer.

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MMXXIII