Mamonas

Da minha infância, Tantas brincadeiras.

Atirar no outro sem medo,

Receber de volta com mais força,

Assim dos matos vinham brinquedos.

Como esquecer das palhas de coqueiros,

Escorregando morro a baixo

Em tombos sem medo.

 

O tempo me traz a uma banda de sucesso:

Como esquecer "Mamonas Assassinas"?

Da alegria ao choro,

O fim das brincadeiras urbanas,

Da música irreverente,

Da alegria contagiante.

 

Perdemos as mamonas nos campos,

As brincadeiras sem custo,

A alegria gratuita.

Quem virá alegrar nossas crianças?

Quem ousará recolher de suas mãos

Tanto consumismo tecnológico?

Novas mamonas, essas assassinas de verdade!

Edebrande Cavalieri
Enviado por Edebrande Cavalieri em 06/08/2023
Código do texto: T7854701
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