INDIFERENÇA (prosa poética)

Quantas vidas serão necessárias para que eu descubra que o antônimo de amar não é sofrer, odiar, desprezar?

Quantas vidas serão necessárias para que eu descubra que o antônimo de amar é a indiferença: a indiferença por não querer amar aquele amor; e nada mais? Aprendi que quem odeia se esperança pelo amor enganosamente findo.

Aprendi, na indiferença àquele terminado amor infeliz, é que existe a liberdade de um novo amor poder começar.

Arabutã Campos
Enviado por Arabutã Campos em 06/08/2023
Reeditado em 06/08/2023
Código do texto: T7854640
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