INDIFERENÇA (prosa poética)
Quantas vidas serão necessárias para que eu descubra que o antônimo de amar não é sofrer, odiar, desprezar?
Quantas vidas serão necessárias para que eu descubra que o antônimo de amar é a indiferença: a indiferença por não querer amar aquele amor; e nada mais? Aprendi que quem odeia se esperança pelo amor enganosamente findo.
Aprendi, na indiferença àquele terminado amor infeliz, é que existe a liberdade de um novo amor poder começar.